► Resumo de Capítulo 513: Filha Foi Cremada! Onde Você Estava?

"Valéria terminou sua provocação.

Olhou novamente para o atendente, levantando levemente o queixo, com uma

postura altiva, e disse: "Ligue para a segurança e mande esvaziar o local. Não

quero dividir espaço com pessoas sem classe, que possam estragar minha

experiência de compras."

Valéria tinha uma vaidade acentuada e adorava mostrar superioridade.

Na presença de Jorge Martins, fingia ser desinteressada, como se nada mais

importasse além de estar ao lado dele.

Mas, nos bastidores, tinha outra face.

Ela apreciava a sensação de superioridade proporcionada pela influência de

Jorge.

Para se destacar, sempre que visitava o local, exigia que ele fosse esvaziado.

Não era a primeira vez; já haviam sido dadas instruções a respeito.

Ao ouvir Valéria, o atendente se aproximou de Naiara Leite e, com um tom

apologético, disse: "Desculpe, a Srta. Gomes é uma cliente VIP do shopping, e

ela tem o direito de solicitar exclusividade no atendimento..."

"Naiara, ainda não saiu? Está esperando que eu chame a segurança para te

expulsar?"

Valéria olhou para Naiara com arrogância e desdém.

Ver Naiara subjugada a proporcionava um prazer imenso.

No entanto, enquanto Valéria exibia uma expressão triunfante, Manuel Rocha

entrou abruptamente.

Ele agarrou rudemente a gola de Valéria, forçando-a a levantar o olhar.

Então, empurrou o celular na direção dela, falando com um tom sarcástico e

furioso para Jorge do outro lado da linha..

"Jorge, está vendo essa atitude? Até hoje, você ainda permite que Valéria use

sua influência para humilhar Naiara. Como você pode honrar a memória da

falecida Zélia assim?"

Ao ouvir o nome de Jorge, a expressão de Valéria mudou instantaneamente.

Seu rosto, antes arrogante, suavizou-se ao encarar a imagem de Jorge no

celular, que, mesmo pela tela, fazia Valéria sentir um frio na espinha.

Imediatamente, Valéria adotou um olhar de vítima, olhando para Jorge e

balbuciando em sua defesa: "Jorge... Eu não... Eu não fiz..."

Jorge, segurando o celular, desviou o olhar de Valéria e dirigiu um olhar frio para

Heitor, que estava à sua frente.

Heitor sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

Ele também ouvira as palavras de Manuel.

Sob o olhar intimidante de Jorge, Heitor começou a suar frio.

Logo pela manhã, Sr. Martins havia lhe telefonado para que ele cuidasse daquele

assunto.

Uma hora atrás, ele já havia resolvido tudo conforme as instruções de Sr. Martins.

Quem poderia imaginar que Valéria ainda seria capaz de se exibir no shopping da

família Martins, e ainda mais diante de Srta. Leite.

Ele sentia que seu bônus de fim de ano estava em risco.

Internamente, ele amaldiçoava a incompetência de seus subordinados e também

a falta de noção de Valéria.

De onde vinha a confiança de Valéria para continuar se exibindo diante de Srta.

Leite sob o pretexto da influência de Sr. Martins?

Ignorando o suor que escorria de sua testa, Heitor rapidamente declarou: "Sr.

Martins, após sua ligação esta manhã, eu já havia congelado o cartão de Valéria.

Ela não pode mais usá-lo."

Ele propositadamente falou alto.

Sabia que a chamada ainda estava ativa.

Naiara estava do outro lado.

Ele estava tentando ajudar Sr.

Martins a mostrar para Srta. Leite

que o problema era do shopping, e

não que Sr. Martins estava

permitindo que Valéria agisse

assim.

Em seguida, ele imediatamente ligou para o responsável pelo shopping.

Assim que a ligação foi atendida, ele

repreendeu. O que você está

fazendo? Não foi ordenado há uma

hora que, a partir de agora, Valéria

não pode mais entrar em nenhuma

propriedade do Grupo Martins?

Como ela conseguiu entrar no seu

shopping?"

O responsável, ouvindo a repreensão de Heitor, rapidamente telefonou para o

gerente do shopping.

O gerente estava atrasado devido a um compromisso, e estava apenas

chegando à entrada do shopping.

Assustado com a bronca, ele acelerou o passo para dentro.

Quem poderia prever que esse atraso causaria problemas?

No shopping

Manuel, ao ouvir as palavras de Heitor, soltou Valéria com um olhar de desprezo.

Finalmente Jorge tomou uma atitude.

Se até agora ele continuasse permitindo que Valéria maltratasse Naiara, ele

realmente poderia ser considerado insensível.

Enquanto criticava Jorge mentalmente, ele estendeu a mão para Naiara.

Naiara, em perfeita sintonia, retirou

lenços desinfetantes de sua bolsa e

cuidadosamente limpou a mão de

Manuel, que havia tocado em

Valéria.

Embora não tivessem dito uma palavra, a ação foi extremamente insultante.

Através da tela do celular, Jorge olhou para o rosto de Naiara, e com um tom

cheio de remorso, disse: "Naiara, desculpe-me, foi meu erro..."

Antes que Jorge pudesse terminar, Manuel encerrou a chamada abruptamente.

Sem hesitação.

Usado e descartado.

Ele sabia que Naiara não queria ouvir Jorge.

Valéria também ouviu as palavras de Heitor.

Ao saber que seu cartão havia sido congelado, ela ficou incrédula.

Ela agarrou o atendente, entregando-lhe o cartão, e ordenou com raiva: "Passe o

cartão!"

O atendente se desvencilhou da mão de Valéria, "Passar o quê? Não ouviu que

seu cartão foi congelado?"

"Eu disse para passar!"

Valéria gritou furiosa.

Ela era a Pequena Laranja, desfrutando do favoritismo de Jorge e vivendo uma

vida de luxo.

Como diz o ditado, é fácil se acostumar com o luxo, mas difícil voltar à

simplicidade.

Só de pensar que Jorge retiraria os privilégios dela....

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