Noiva por engano
Capítulo 1 Traição

Carol Willick nunca imaginou que testemunharia algo assim.

Seu noivo a estava traindo!

No quarto mal iluminado, as emoções borbulhavam. Duas figuras entrelaçadas, unidas em movimentos apaixonados e carinhosos, se envolviam com os delicados suspiros da mulher. "Ah... Devagar! Você é muito bom nisso..."

Era sua melhor amiga, Sabrina; o outro, seu namorado de três anos, David Lawford. Era inacreditável, estavam dormindo juntos pelas suas costas!

Observando os traidores perdidos no momento, um sorriso amargo se formou no rosto da moça. Havia planejado levar seus documentos para Nexoria e se registrar para casar com ele. Mas foi surpreendida por essa revelação.

Com um empurrão forte, abriu a porta. O barulho alto despertou no susto os amantes em transe.

"Acham que conseguem se explicar?"

O homem soltou a mulher, pegou um cobertor fino para se cobrir e franziu a testa.

"O que está fazendo aqui?"

Vendo a expressão assustada do noivo, a traída sorriu com os olhos cheios de amargura.

Não mostrou um pingo de culpa, nem intenção de sequer me convencer!

"Vamos terminar", disse ele com indiferença.

Sabrina vestiu a camisa de David e entrelaçou seu braço nele, em postura triunfante. "Estamos prestes a ficar noivos. Venha à festa!"

Os olhos de Carol ficaram vermelhos de raiva. Virou-se ao, até então, companheiro:

"Alguns dias atrás, disse que queria casar comigo. Foram só promessas vazias?"

"Foi só para te levar para a cama. Achou mesmo que nos casaríamos? Acha que os Lawford te aceitariam? Não aja como se estivesse à beira da morte. Aqui estão quinhentos mil dólares. Taxa de término. E não me incomode mais no futuro."

Parecia todo feito de impaciência. Pegou um cheque próximo, assinou, escreveu o valor e o jogou friamente no rosto da ex-noiva.

"Pegue e vá embora. O dinheiro deve ser o suficiente para você."

Ela ria de incredulidade, os olhos cheios de lágrimas.

Aos olhos de David, era apenas uma mulher pobre, dispensável com o destacar de um cheque; era como uma mendiga. Percebeu que não lhe significava nada! Raiva, indignação e ressentimento queimavam em seu peito.

"Já estou farto de você. Não presta na cama, sua família não tem dinheiro algum, e ainda me sobrecarrega com a mãe doente. Nunca iria dar certo numa família rica." Carol rasgou o cheque em pedaços. Pisoteou-o como se fossem baratas, e saiu sem olhar para trás.

Naquela noite, num canto isolado de um bar em Nexoria, afogava as mágoas no álcool com a amiga Bianca Lawford.

Duas certidões de casamento foram jogadas à sua frente.

"Resolvi tudo para você", disse a confidente, animada: "Até falsifiquei com perfeição os documentos. Na certa, vamos conseguir enganar aquele canalha."

"A pessoa que encontrou é confiável? Não vai nos expor?"

"Como isso poderia acontecer?

Pareço alguém que enganaria minha melhor amiga? É o motorista da

notorista dan

minha família, de completa

nha familia

confiança.” Não havia um pingo de dúvida em sua voz: "Ele disse que ninguém te quer, não foi? Agora, vamos mostrá-lo você casando num piscar de olhos!" Estalou os dedos,

confiante.

Ao ser atualizada da desprezível descoberta da amiga, Bianca teve uma ide brilhante-contratar alguém para se passar pelo marido recém-casado de Carol! Mais importante ainda, o impostor representaria seu irmão bilionário!

O plano tinha como objetivo fazê-la comparecer ao banquete de noivado do traidor como sua tia, e esmagar o novo casal estando presente e feliz.

Embora fosse uma geração mais velha que o ex-noivo da amiga, a diferença de idade não era significativa.

Os relacionamentos dentro da

família Lawford eram intrincados.

David era seu sobrinho paterno e,

devido a desavertino of

passadas, a

relação entre os dois ramos da

família não era harmoniosa. Dizia-se

que ele sequer conhecia o tio Jonas.

Seu irmão de verdade estava em uma viagem de negócios no exterior e não voltaria tão cedo. Poderiam seguir com o plano com confiança. Esperavam que eu fosse ao banquete de noivado?

Sim, vou mesmo!

E eles experimentarão a mesma dor que me causaram!

À medida que a noite avançava, as garrafas de vinho vazias se aglomeravam sobre a mesa. Os rostos das amigas estavam corados, as duas bêbadas a ponto de perder a consciência. Acima delas, numa enorme televisão, uma notícia era transmitida em tempo real.

"Jonas Lawford, herdeiro do Grupo Lawford, teve o itinerário de voo vazado, e foi cercado por muitos repórteres no aeroporto..."

"O jovem serviu como presidente da

filial de Nexoria ano passado, e

ganhou popularidade inigualável. Rumores sugerem que

recentemente tem viajado entre cidades, insinuando a possibilidade de assumir os negócios da família, que já completam um século de existência."

"Manteve perfil discreto e permanece misterioso. Até agora, nenhuma fotografia sua foi vazada. Será que os repórteres conseguirão capturar sua imagem desta vez..."

Na sala VIP do aeroporto de Nexoria.

Uma figura alta e elegante sentava-se num camarote privado. Era um homem de traços faciais bem definidos, nariz alto e reto, ar elegante e refinado. Todo o seu comportamento irradiava uma aura fria e nobre.

Seu assistente, Hugo Fagan, aproximou-se e sussurrou: "Sr. Lawford, os repórteres lá fora foram contidos. Pode sair agora. Mas há outra coisa..."

Jonas levantou o olhar e o fixou no homem que lhe falava.

O funcionário pigarreou.

"Acabei de receber algumas notícias. A Sra. Bianca se antecipou e secretamente lhe arranjou um casamento. Então, atualmente... o senhor está casado."

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