"Filha da puta, foda-se divertido?" Gerson exclamou furiosamente.

De repente, a pistola de água foi ativada novamente.

Gerson foi imediatamente derrubado ao chão pelo jato de água súbito, com tanta dor que ele rangia os dentes.

"O que vocês estão fazendo?" O Diretor Yohann repreendeu em voz alta. Ele olhou para Otilia Salazar, "Desligue essa água."

Vendo o Diretor Yohann e o Diretor Edson chegarem, Gerson rapidamente se adiantou para se fazer de vítima, "O Diretor, você precisa fazer justiça por mim. Você viu o que aconteceu. Essas pessoas de conduta desprezível e inferior não deveriam permanecer na Escola Internacional Sidley."

Com a expressão "pessoas de conduta desprezível e inferior", Gerson deixou claramente seu desprezo e discriminação contra aqueles que vinham de famílias comuns.

Contando com seu status, Gerson não perdia oportunidades de intimidar crianças de famílias comuns.

O Diretor Yohann olhou para Otilia Salazar, "Por que você fez isso?"

Otilia Salazar tirou uma cobra do bolso e a jogou em Gerson.

Gerson recuou em pânico.

"Essa cobra, aquela poça de tinta no corredor, foi o motivo." A explicação de Otilia Salazar foi simples e clara.

Uma ação gera a reação!

"Isso é uma difamação? Você tem provas? Eu não tenho nada contra você. Por que eu miraria em você? Por outro lado, você age como um cão louco, mordendo sem motivo."

Após terminar, Gerson voltou a acusar, "O Diretor, vejam só. Essa pessoa não só acusa primeiro como também mente descaradamente. Não podemos deixar alguém assim na Escola Internacional Sidley. Ela deve ser expulsa imediatamente."

Otilia Salazar não se deu ao trabalho de discutir com ele. Ela se aproximou de Ubaldo.

Quando ela se aproximou, Ubaldo recuou, "O que você quer fazer?"

"O que você tem para mim?" Otilia Salazar estendeu a mão.

"O quê? O que eu teria?" Ubaldo estava claramente confuso.

"A coisa que está no seu bolso."

"O que há no meu bolso?" Ubaldo olhou para ela como se ela estivesse louca.

"Não adianta fingir. Não tem mais volta." Otilia Salazar falou calmamente.

Fingir?

Não tem mais volta?

Ubaldo ficou sem palavras.

Gerson e os outros olhavam confusamente, enquanto os estudantes ao redor assistiam curiosos e intrigados.

Otilia Salazar avançou diretamente, e puxou do bolso de Ubaldo um gravador embrulhado em um saco plástico.

Ao ver o gravador, o rosto de Ubaldo empalideceu.

Gerson e os outros olharam para ele furiosamente.

Otilia Salazar pressionou o botão de reprodução. As vozes de Gerson e dos outros soaram claramente do gravador.

"Irmão Gerson, vamos embora logo. Estou preocupado que ela vá reclamar. Se o Diretor Yohann começar a investigar, será difícil de explicar."

"Por que se preocupar? Ela tem provas? Quem dessas pessoas teria coragem de testemunhar a favor dela? Pegar o ladrão com a mão na massa não é algo que ela pode provar só falando." Gerson falava orgulhosamente.

"Ha ha ha, então vamos esperar aqui por ela. Quando ela chegar, a acusamos de volta e dizemos que ela nos difamou." Talles riu.

"Ela trouxe aquela cobra morta, provavelmente querendo que ela testemunhasse por ela. Ha ha ha." A risada arrogante dos meninos ecoou alto do gravador.

Quando a gravação chegou a esse ponto, Otilia Salazar pressionou o botão de pausa.

Vendo o olhar sinistro de Gerson, as pernas de Ubaldo tremeram de medo, "Não, não é o que vocês estão pensando."

"Não é como imaginamos, então o que é? O traidor!" Talles gritou, "Eu sabia que você atrasou de propósito quando foi jogar a água."

"Não, não é isso." Por mais que Ubaldo negasse, Gerson e os outros não acreditavam em suas palavras.

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