Madalena balançou a cabeça para a irmã.

Ela e Daulo brigando era uma questão de casal, um assunto familiar. No máximo, a família Francisco só faria Daulo voltar para casa para se recuperar, como da última vez.

Quando ela bateu em Juliana, era a esposa legítima batendo na amante, e todos achariam que ela tinha feito a coisa certa. Juliana também estava com medo e não faria nada contra ela.

Mas se a irmã agisse e espancasse Daulo e Juliana, ela estaria apenas desabafando sua raiva pela irmã. No entanto, sendo a família Francisco como era, eles iriam denunciá-la e exigir que ela pagasse pelos custos médicos, e Juliana faria o mesmo.

Madalena não queria que a irmã se envolvesse em problemas, então puxou a irmã para perto de si e sussurrou:

- Confie em mim, a sua mana pode resolver isso.

Aurora e Bruno só precisavam ajudá-la gravando as evidências.

- Daulo. - Madalena enxugou uma lágrima do olho e lhe perguntou. - Você vai mesmo se divorciar de mim?

Daulo disse com rispidez e firmeza:

- Sim, vou me divorciar de você!

- Michel ainda é tão jovem, como você pode nos abandonar?

Não havia a mínima hesitação nos olhos de Daulo. Ele disse friamente:

- Madalena, volte para casa, nós vamos nos acalmar e falaremos direito sobre o divórcio no sábado.

Madalena olhou para Juliana com os dentes cerrados. Daulo deu um passo à frente de Juliana novamente, com medo de que Madalena a atacasse e desse uma surra nela novamente.

- Mana, me deixa...

- Aurora, vamos embora! - Madalena puxou a irmã para trás, lançou um olhar severo para a dupla de escórias e disse. - Daulo, no sábado, estarei esperando você voltar para conversarmos sobre o divórcio! Com isso, ela puxou a irmã à força para fora da porta.

Ao ver Bruno, ela sussurrou e perguntou:

- Você tirou todas as fotos?

Ela tinha notado que o cunhado estava tirando fotos, enquanto ela estava dando surra naquele canalha e naquela vagabunda.

Bruno assentiu com a cabeça.

- Vamos lá. - Madalena puxou a irmã para a frente primeiro, Bruno as seguiu em silêncio.

Os três entraram no elevador.

Madalena não estava mais tão impetuosa quanto antes e se encostou desamparada na parede do elevador.

Ela estava se preparando para o

divórcio, mas quando realmente viu

Daulo protegendo Juliana daquela maneira, batendo nela, aneira baten

repreendendo-a e pedindo o divórcio, Madalena ainda havia ficado triste e chateada.

Depois de se conhecerem doze anos atrás, namorarem por sete anos os e estarem casados por três anos, tudo estava prestes a acabar entre eles.

Será que o casamento era realmente o túmulo do amor?

- Mana. - Aurora se aproximou e abraçou a irmã.

- Eu estou bem. - Disse Madalena. Ela não queria nem chorar mais.

Não valia a pena derramar lágrimas por uma escória como Daulo.

O barraco anterior foi tanto uma atuação quanto um desabafo.

Sabafo M

Depois de doze anos de sentimento, pois de doze a seria uma mentira dizer que ela não havia ficado magoada com o fim do relacionamento.

14

Ela precisava desabafar, então aproveitou a oportunidade da atuação para liberar toda a dor em seu coração.

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Relatório