Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! -
Capítulo 29
Lorena sabia que a ideia tinha sido de sua preciosa filha.
Embora se sentisse um pouco resignada, ela não podia mandar os visitantes embora agora que eles estavam fora de casa.
Além disso, ela também não queria se separar de sua filha, então decidiu aceitar a situação.
"Tudo bem, já que você veio, pode ficar."
Ela pegou a menina nos braços e entrou na casa.
Sofi era a pessoa mais feliz ali.
"Mamãe é a melhor!"
Ela abraçou o pescoço da mãe e deu-lhe um beijo forte e carinhoso.
O beijo suave e perfumado fez o coração de Lorena derreter, e um sorriso indulgente se formou em seu rosto, sem desaparecer.
Lorena logo abriu a porta e convidou todos a entrar.
Ela morava em uma localização privilegiada na Cidade Azul, em uma mansão de dois andares com um grande quintal, cujo valor de mercado estava na casa das centenas de milhões.
A casa era bem projetada, com vários cômodos, portanto, mesmo com Sofi e Dona Zara morando lá, ainda era muito espaçosa.
Quanto à Yara, ela não morava lá...
Assim que a menina entrou, começou a explorar a casa, apaixonando-se por todos os cômodos.
"Mamãe, esta casa é tão linda!"
Ela disse a sua mãe com um rosto radiante: "Especialmente o quintal, é tão grande, e tem até um lago com carpas, quero criar tartarugas ali!"
Ela se apoiou na janela panorâmica, admirando a vista lá fora.
A vista era ampla, com a luz do pôr do sol se espalhando pelo gramado, uma visão suave e bonita.
"Se você está feliz, eu também estou".
Lorena riu e, depois de passar algum tempo com ela, pediu que a menina arrumasse suas coisas. Em seguida, conversou com Yara sobre os preparativos para o trabalho. Depois que terminaram de conversar, a comida que ela havia pedido chegou.
Pouco tempo depois de comerem, Yara foi embora.
À noite, Sofi, que há muito não via sua mãe, insistiu que Lorena a ajudasse a tomar banho.
Lorena, claro, estava mais do que disposta, encheu a banheira e a pequena brincou com patinhos de borracha na água, com as bochechas coradas de alegria... Lorena sentiu seu coração se derreter ao vê-la.
Ela aproveitou o momento para fazer um pedido à filha: "Querida, agora que estamos na Cidade Azul, você pode prometer algo à mamãe?"
Sofi, curiosa, perguntou com sua vozinha doce: "O que é, mamãe?"
Lorena respondeu: "Não deixe ninguém saber que somos mãe e filha, está bem?"
"Hã?"
Sofi inclinou a cabeça, confusa: "A mamãe está tentando evitar aquelas pessoas ruins do passado?"
Ela conhecia muito bem o passado de sua mãe, pois costumava ouvir seus avós falarem sobre ele.
Ela sabia que havia muitas pessoas ruins que não gostavam de sua mãe.
Vendo que a menina era astuta e sabia de tudo, Lorena não negou.
Ela confirmou: "Sim, é por isso".
Mas a razão maior era o medo de ser descoberta por Rubens.
Sofi tinha cinco anos agora, o que coincidia demais com o tempo desde o divórcio.
E agora que ela tinha que tratar da doença daquele homem, se fossem descobertos...
Ela definitivamente não queria ver esse cenário se desenrolar.
É claro que ela faria o possível para impedir que Sofi tivesse contato com ele.
Afinal de contas, a menina ainda acreditava que seu verdadeiro pai não estava mais vivo.
Lorena havia mantido isso em segredo por tantos anos, de modo que a existência do pai da criança permaneceria um mistério...
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Relatório