O CEO é Meu Pai
Capítulo 50

Moira olhou feio para o homem, mas como estava na frente do filho, não disse nada. Ela puxou o menino para fora da sala e, atrás dela, Sage continuou a segui-los. Ele estava usando uma camisa escura que combinava com as calças, e era tão bonito que muitas mulheres olhavam para ele apaixonadas.

Era como se vissem ele e Moira como um casal.

Moira percebia que estava chamando a atenção das mães em volta. A expressão dela tornou-se ainda mais fria e ela decidiu ignorá-las.

O menininho atrás de Moira sorriu para Sage. Ele pensava que o pai tinha vindo buscá-lo, mas enquanto seguia a mãe até o apartamento, notou que o homem também estava atrás deles. Curioso, não pôde evitar perguntar: "Papai, você também tá voltando pra nossa casa?"

"Logo logo você vai descobrir."

A criança queria saber do que o pai estava falando. Quando eles estavam entrando no elevador, Moira estava segurando o menininho, e Sage estava ao lado deles. Nesse momento, uma mãe que não demorou para buscar a filha também entrou, segurando a mão de sua filha, que olhou sorrindo para Moira e disse: "Então vocês são os pais de Lucas! Sua família parece tão feliz!"

"Família." Essa palavra fez com que Moira corasse. Quis dizer que eles não eram uma família, mas a outra criança também estava na turma de Lucas. Ela não queria que fofocassem sobre o filho na escola, então apenas riu.

A mãe da menina era uma pessoa mais aberta. Olhando para o homem alto, ela sorriu com inveja para Moira e comentou: "Seu marido é tão bonito!"

Marido?

Dessa vez, o sorriso de Moira ficou paralisado no rosto dela, e era ainda mais feio do que se estivesse chorando.

Sage sorriu com os lábios finos e elegantes. Ela não sabia o motivo de ele estar sorrindo.

O menininho assentiu no mesmo instante: "É isso aí! Meu pai e minha mãe se amam muito!"

"Lucas, fiz bolo de chocolate pra você hoje. Mas tenho medo que você tenha cáries nos dentes, então talvez seja melhor não comer." A única coisa que Moira podia usar para ameaçar o filho era comida. Lucas abraçou as pernas da mãe. "Mamãe, eu não tenho cárie nenhuma. Olha, eu posso comer qualquer coisa."

Depois de dizer isso, ele abriu a boca e mostrou dentinhos brancos e bonitos, "Olha, mamãe, eu não tenho cárie, tenho?"

Moira segurou o riso e continuou falando, com uma cara séria: "Não é bom comer muita coisa doce! Acho que vai ser melhor não comer o bolo hoje".

O garotinho fez cara de pidão para a mamãe. O bolo de chocolate que a mamãe fazia era a sua comida preferida!

Sage olhou para o filho com uma certa pena. Será que essa mulher sempre criou o menino desse jeito? A criança não teria nenhum futuro se fosse tratada dessa maneira. Ele franziu as sobrancelhas. Nesse momento, o elevador chegou ao andar da outra mulher. Ela se virou e se despediu de de Sage e Moira: "Até a próxima".

Assim que a mãe saiu com a menina, Sage se abaixou e segurou a mão do filho. "Vem comer em casa hoje à noite."

"Papai, a gente vai ver a vovó e o vovô de novo?"

"Não, o papai tá falando da casa que é só dele."

"Onde que ela fica?" Perguntou o menininho, curioso.

O elevador se abriu com um barulho. Moira agarrou de repente o filho e disse: "Lucas, vamos lá. A mamãe decidiu deixar você comer dois pedaços de bolo, se prometer escovar os dentes duas vezes". "Obrigado por me deixar comer o bolo, mamãe." A criança ficou muito contente.

Ele olhou para o papai, que os seguia. Então, olhou para a mamãe e disse: "Mamãe, o papai pode comer dois também?"

Ele pensava que Sage jantaria com eles.

Moira abriu a porta do apartamento e Sage chamou o filho. Ele colocou a impressão digital no mecanismo e disse: "Lucas, essa aqui é a casa do papai".

Lucas arregalou os olhos. Ele olhou para ambas as portas abertas, a do pai e a da mãe. Essa era outra surpresa agradável.

"Papai, então você mora aqui! Oba, eu posso te ver todos os dias."

"Quer entrar na casa do pai e dar uma olhada?" Perguntou Sage a ele.

"Quero sim!" A criança soltou a mão da mãe na mesma hora, pois queria ver o apartamento do pai. Moira se apressou a dizer: "Lucas, entra logo e vai comer bolo."

"Mas..."

"Agora."

Lucas queria muito entrar na casa do pai para dar uma olhada, mas a mãe parecia estar furiosa!

"Lucas, entra primeiro." Então, no momento em que Moira ia entrar atrás do garoto, o homem a agarrou com crueldade pelo braço. Com a outra mão, ele fechou a porta na frente dela, e logo em seguida, pressionou com força o corpo pequeno e esguio da mulher contra uma parede.

"Não me impeça de conversar com o meu filho", sibilou. A voz dele era baixa e fria, e ele a olhava de cima.

O homem era muito alto. Para que a mulher pudesse ver os olhos dele, ele se inclinou, e seu belo rosto ficou muito próximo do dela.

Os olhos ligeiramente arregalados de Moira refletiam a silhueta perfeita do homem, assim como o olhar frio e perigoso dele.

Eles estavam muito perto um do outro. O cheiro distinto de hormônios masculinos entrou pelas narinas de Moira. O rosto pequeno dela ficou quente e corado na mesma hora.

"Seu cretino, me larga!" Moira se debateu. Ela odiava com todas as forças que ele se aproximasse tanto dela.

Sage apertou os olhos frios e profundos. "Escuta aqui e presta atenção. Seu filho tem o direito de escolher com quem ele quer ficar. Você não pode interferir nos pensamentos dele, senão..."

"Senão o quê?" Moira ergueu o rosto para encará-lo, pois não aceitava ser tratada desse jeito.

A expressão de Sage tornou-se sombria. Ele mordeu e chupou os lábios dela com ferocidade.

Os olhos de Moira estavam arregalados, e o coração dela disparou. O homem a beijava, mas o olhos dele a encaravam com desprezo.

Finalmente, ele recuou, e Moira tentou dar um tapa na cara dele por reflexo. No entanto, a reação do homem foi mais rápida, e ela tentou usar a outra mão. Mas ele também agarrou o outro pulso dela, e botou as duas mãos da mulher acima da cabeça dela, deixando os dois em uma posição ainda mais íntima.

"Sage, se ousar colocar as mãos em mim de novo..." Moira sentia que ia enlouquecer de tanta raiva. Como que esse homem conseguia maltratar as pessoas desse jeito? A noite de cinco anos atrás não foi o suficiente? Ele era uma aberração.

Sage deu um sorriso, e curvou-se um pouco mais. Dessa vez, Moira ficou com tanto medo que teve dificuldade para respirar. Ela começou a ofegar. "Você... O que mais que você quer??"

"Se você se atrever a não me deixar ver meu filho de novo, não vou me importar de lembrar o que aconteceu naquela noite, cinco anos atrás", ameaçou Sage, com um olhar gélido. "Você faria mesmo...?"

Assim que ela começou a falar, o homem se curvou e a beijou.

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